"Será um filme que conta toda a trajetória da dupla. Pegaram histórias da minha família e também da família do Claudinho. Coisas que eu contei sobre nós, relatos de fãs e etc. Está bem completo. Tenho certeza que será muito premiado e vai emocionar e surpreender”, disse Buchecha ao blog do Leo Dias, no UOL. 

“Isso é inevitável. Ficou marcado na minha memória a primeira vez que cantamos juntos, ele indo na minha casa para escrevermos a primeira música, para participarmos de festival. São muitas lembranças.” 

“Espero que toda Rapeize curta de montão minhas músicas, pois foram feitas com muito carinho”, diz sorridente.

Mel para adoçar os Funkeiros

A lourinha al do lodo é veterana desta coluna. Se você não conhece, presta atenção na ficha: ela tem 19 anos, 

mora em Irajá e se chama Cláudia Mel. Só que andava sumida havia uns seis meses. Intrigados com a 

ausência da miça nas rádios, Vinicius e Andinho fizeram “Onde está você?” e deram 

para Cláuadia gravar. Quem quiser encontra-la agora basta sintonizar o rádio. 

“Onde está você?” foi um verdadeiro presente que Vinicius e Andinho me deram”, agradece a cantora.

“Tive uns probleminhas com empresários, mas agora está tudo resolvido”, remexe o passado

Claudia Mel, que iniciou a carreira há dois anos, estreando com o sucesso “Vem pra mim”, uma 

parceria com MC Marcinho.

Na época das vacas magras, ficou sem fazer shows, mas agora voltou com força total: a agenda está começando 

a lotar novamente, e no fim do mês el lança “Onde está você?” na coletânea Momentos de Amor. 

E por falar em momentos românticos, Cláudia Mel está mesmo atrás de alguns. 

“Estou procurando meu príncipe encantado”, diz a lourinha.

 Créditos: Revista Pancadão

“Tenho compromisso em São Paulo, ao Norte do país e em Belo Horizonte, incluindo programas de rádio e televisão”, adianta.

“Estou mais romântico. As canções do disco tem uma batida bastante sensual e não há aquele apelo sexual comum do funk”, garante Mister Mú.

“Tenho três dançarinas me acompanhando e uma cantora para fazer o backing vocal” diz.

“Comecei aos 15 anos como DJ passei por diversas equipes de som e decidi mergulhar de cabeça na carreira. Fui para Niterói, para o Rio, São Paulo e até Cuiabá. Quando voltei, trabalhei anos em rádio, incluindo a Transamérica e Panorama”, conta.

“Acompanhei de perto a explosão do funk. Tinha contato direto com a musica negra americana e trabalhei com os grandes DJs da cidade”, conta.

“Eles queriam fazer uma coletânea de funk. Ouviram minhas musicas e acabei gravando Melo do Ricardão e Melô do sunda. O apelido surgiu nesta época, me chamaram de Mussum, para não confundir com o comediante, mudei para Mister Mú”

“— Antes, nós trazíamos gente famosa para tocar, como Lulu Santos, a extinta Blitz e até mesmo Roberto Carlos. Mas as produções ficaram muito caras e os artistas cada vez mais exigentes — conta ele.”Só em 1989, o último LP vendeu 180 mil cópias, número que deverá ser ultrapassado pelo disco mais recente, que em apenas um mês já atingiu 85 mil cópias vendidas.

“— A execução em rádio é sempre muito difícil. O Billy e Grupo Star Blue estão fazendo grande sucesso nos bailes, a garotada canta e dança as músicas deles como verdadeiros ídolos, mas a execução continua complicada — atesta.”

“— E apenas um espaço para as pessoas que têm poucas opções de lazer se divertirem — afirma.”

“Nós já chegamos a fazer 14 shows em apenas um dia. Isso nos desgastava demais. Agora, estamos nos organizando melhor para fazermos uma média de sete shows por semana. É o suficiente para que consigamos manter o nosso sucesso e matar as saudades do nosso público — acredita Danda.” 

“— Com esse disco, queremos continuar trabalhando bastante para manter o nosso sucesso. Além de meu amigo de fé, o Talarel é meu irmão de criação. A gente sempre compôs raps juntos, mas não podíamos Imaginar que nossa vida ia mudar assim — conta Danda.” 

“— Haverá um rap no repertório do novo trabalho que estou fazendo em homenagem ao meu Filho, Lineker — anuncia Danda, que mora com a mulher e o filho em Jacarepaguá.” 

“— Eles já tinham mostrado o “Rap do Dendê” para outras pessoas, mas ninguém se interessou. Gostei da letra, gravamos em estúdio e distribuímos pelas rádios — conta Ronnie, que estå lançando a música em dois discos: “Equipe Casual” e “Ronnie Rap faz a festa”.

“— Estou tentando juntar dinheiro para comprar uma casa. De preferência, entre o Dendê e o Cocotá — diz Nélio.”

“— 0 que importa é que não mudamos o jeito de ser. Tem gente que faz sucesso e acha que pode se acomodar. Acaba perdendo tudo. Estamos trabalhando cada vez mais para continuarmos nas paradas — afirma Nélio.”

“— Assim como aconteceu com o pagode, acho que a tendência daqui por diante é uma seleção maior por parte do público em relação ao rap. Os produtores estão colocando multa coisa ruim para tocar. Com o tempo, tudo isso vai acabar sumindo. Na minha opinião, o Nélio e o Espiga são uma das poucas duplas que vão conseguir se manter no nível profissional — prevê Ronnie Rap.”

“— Prego a paz nos bailes. Há alguns anos eu brigava nos corredores dos bailes. Até ver um dia que não tinha nada a ver ficar batendo e apanhando e ter inimigos em todos os cantos. Brigar só traz desgraça. Decidi parar e hoje tenho amigos em todo lugar. Posso entrar em muitas comunidades onde não entrava antes por causa das brigas.” 

“— Ele é o Netinho do Funk e tem um carisma incrível.” 

“— Atualmente, de sexta a domingo, faço quatro shows, no mínimo — conta.”

“Por mais estressado que eu esteja, basta chegar e casa e ver aquela coisinha lindo que tudo muda. É maravilhoso, relaxante”, diz Claudinho

“A gente procura manter o lado romântico do namoro, de mandar flores e escrever dedicatórias. Outra coisa que ajuda é que a gente está sempre viajando, o que dá aquela saudadezinha boa”, diz Buchecha

“Adoramos esse estilo para mostrar que na favela, de onde viemos, não há só violência. Queríamos falar de coisas boas, que tocam as pessoas. Se prestarem atenção nas letras, as pessoas perceberão essas mensagens”, diz Buchecha

“Ser romântico é ter coragem de dizer para a mulher o que você está sentindo. Algo que toque o coração dela”, acredita Claudinho

“Para mim, ser romântico é ser carinhoso. É fazer a pessoa se sentir amada e querida”, completa o parceiro.

“Musicas que falam de coisas parecidas com situações que aconteceram com a gente”

“A gente estava mais pra lá do que pra cá, e durante umas viagens de trabalho, fiz a musica para ela. Quando mostrei, ela se derreteu e a gente acabou voltando. Até hoje ela chora quando ouve a musica”, revela Buchecha.

“Um dia me deu vontade de falar um monte de coisas para ela e gravei a fita. Ela adorou”, lembra Claudinho, que considera uma caixa de bombom em formato de coração um dos presentes mais românticos que se pode dar para a pessoa amada.

“É lógico que a Vanessa reclama um pouco, mas no fundo sabe que é com ela que eu vou ficar”, diz Claudinho.

“Um pouquinho de ciúmes é normal, mas não adianta ficar pensando nisso”, acredita Buchecha que não quer ne ouvir falar em relacionamento aberto. “Você pode até ter chance de ficar com outra, mas se você gosta da pessoa com quem está não deixa isso acontecer. Se você ama alguém não vai querer dividi-la com ninguém. E isso vale também do outro lado”.

“A história do Ricardão, por ser um tema atual, que mexe com o público, era um prato cheio para fazer a diversão do povão”.

“Não tínhamos nenhuma experiência e tivemos que fazer algumas reuniões para colocar a cabeça no lugar”, lembra ele.

“Ficamos meio perplexos com tudo aquilo. Nós sentíamos na obrigação de visitar todas as emissoras como forma de retribuir o carinho daquela plateia”, diz Mú, que era Mussum (apelido que ganhou quando era garoto, mas teve que abandonar na carreira artística por causa do Trapalhão, que tem o nome registrado e ganha pelos direitos). 

“Será uma personagem bastante conhecida ou talvez um comediante”, adianta Mú.

“Tiro o chapéu para Emílio Santiago e Ivan Lins. Os melhores shows que assisti foram Earth Wind and Fire, Frank Sinatra e James Brown”.

“Decidimos fazer essa homenagem a Daniela porque, como todos os brasileiros, ficamos chocados com a violência da morte dela. Cheguei a guardar recortes de jornais, que foram inspiração para a letra da musica”, conta Mascote.

“Vamos pedir a Gloria Perez autorização para gravar a musica em disco, e isso seria maravilhoso, porque poderíamos ser tocados em todas as rádios do país”, sonha Neném.

“Ainda não conheço a musica e não posso avaliar, mas de qualquer forma uma homenagem a Daniela tão espontânea, vinda do povo, me emociona”, comentou Glória. “Ainda mais quando se trata de musica e dança que é a essência da vida de Daniela”.