Preconceito contra o funk vira debate em programa de TV

23:54

O funk carioca já se tornou patrimônio cultural do Rio de Janeiro e chegou a todas as classes sociais. Apesar do feito, é um movimento que ainda sofre muita resistência. Para mostrar como é o dia a dia dos que frequentam as festas, A Liga, que vai ao ar nesta terça-feira (31), mostra o cotidiano das pessoas que cantam e frequentam esses bailes.


Mas o programa não se limita à questão da sensualidade e às roupas curtíssimas usadas pelas meninas. O repórter Rafinha Bastos acompanhou o funqueiro Mc K9 durante toda uma noite e debate o preconceito sobre o ritmo. "Muita gente não sabe como são os bailes e ainda remetem à época das brigas", explica o cantor.

Para abordar o proibidão - músicas com letras pesadas e que são o maior sucesso nas festas -, Thaide vai atrás de Mc Smith que conquistou seu público cantando essas versões. "O funk ainda é marginalizado pela mídia. Mas isso vai ser esclarecido no futuro, assim como foi o hip hop nos EUA", analisa o músico.

Créditos: Terra

"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".

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4 COMENTÁRIOS

  1. Se os que publicaram essa matéria acham então que quem é contra o funk é preconceituoso, então não vão deixar de publicar o que vou escrever, pois são trechos de musicas funk. Agora, se o que eu escrever não for publicado, então me darão razão. Alguns trechos:
    "essa porra da buceta é minha"; Pau na buceta, pau na buceta"; "desce na minha pica"; "vem dj , vem chupar o meu grelinho".. e por ai vai.
    Espero que os senhores não sejam preconceituosos e publiquem meu texto.

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  2. Samisx acho que você não entendeu a proposta do FUNK DE RAIZ aqui falamos do funk da década de 90 pra trás (ressaltamos do movimenteto atual, algumas poucas exceções), então a sua opinião nada tem a ver com o que divulgamos aqui. E pra quem não gosta de funk, você está bem inteirado na putaria, pois conhece várias letras das quais nunca ouvi. Existe funk pra todos os gostos, o meu é o de raiz!

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  3. Ba resposta. Mas o problema é que o preconceito existe contra esse funk dito carioca e, na matéria, vocês parecem ignorar isso. Não conheçoninguem que tenha preconceito contra o funk de raiz, no máximo alguém que não goste. É claro que existe, mas existe preconceito contra tudo. Quanto a eu estar inteirado sobre putaria... você está certo. Bem que eu gostaria de não estar, mas onde eu moro (zona leste de São Paulo) eu acordo e durmo ouvindo isso, gostando ou não. Infelismente. Obrigado e desculpe se me exedi, mas o funk carioca está acabando com a inocencia das crianças e isso me revolta. Nada a ver co o funk de raíz, mas voces não podem ignorar que o tal preconceito é contra o funk de "putaria", e não contra James Brown, Jimmi Bo horne, Kull and Gang, Gap Band e outros. Abraços.

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  4. "mas o funk carioca está acabando com a inocência das crianças"

    Não concordo, desde que me conheço por gente (tenho 38 anos) que existe putaria no mundo. Acho que inocência se perde de todas as formas, vendo tv, ouvindo brigas dos pais, violência nas ruas, doméstica, miséria... isso tudo tem desde quando nasci e provavelmente meus pais, avós, também viram. Quem educa são os pais, então cabe a eles explicarem o que é certo/errado o que pode ou não pode!

    Sobre o preconceito com o funk, sempre existiu. James Brown passou por isso, a época dos anos 90 os MC's exaltavam a paz nos bailes, as letras eram lindas mas só se falavam das coisas ruins, as brigas nos bailes. Hoje, existem vários MC's fazendo musicas lindas, com apelo social, melody etc. Mas o que "vende" é o proibidão e a putaria, os bailes só tocam isso e as pessoas gostam e propagam, se não gostassem não tocavam por aí. Agora os bons estão as margens da mídia, mas buscando seus espaços de outras formas. O que a mídia empurra geralmente é ruím, se voce quer ouvir musica boa (qualquer segmento) tem que se aprofundar, tem que buscar, não dá pra viver do que todo mundo acha que é bom ou o que a mídia enlatada divulga. Comece a ouvir o programa da APAFUNK na rádio Nacional (dá pra ouvir online), tenho certeza que você vai ouvir muita gente boa e pensar que é tudo antigo!

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