Roda na Cidade de Deus
23:25O processo de ocupação na Cidade de Deus começou em Novembrodo ano de 2008, na época as manchetes noticiavam:
"PM pretende dar um choque de ordem na favela. A ação tem como objetivo acabar com sete pontos de venda de drogas, além de coibir o sinal pirata de TV por assinatura e a venda ilegal de botijões de gás".
De lá para cá muita coisa aconteceu, outros objetivos foram implantados e os moradores têm passado por todos os tipos de situações.
O CDD, um dos maiores celeiros musicais do Rio de Janeiro vive hoje um momento de grande tristeza. Seus profissionais tem enfrentado represálias, não conseguem trabalhar e, até segunda ordem, o Funk está PROIBIDO na comunidade.
Lutando pelos direitos destes profissionais, a APAFUNK tem feito um trabalho cuidadoso de conscientização e informação diante do cenário atual do funk. O senso crítico dos seus componentes é de grande valia, em seus debates e eventos, é divulgada a lei que reconhece o funk como cultura, a importância do funk dentro das comunidades como meio de comunicação, informação e transformação, além de criar espaços alternativos a todos os profissionais que não conseguem divulgar seus trabalhos e ficam a margem do movimento, por não se enquadrarem ao "perfil" imposto pela mídia.
Em quase 1 ano de existência, a APAFUNK vem colecionando muitas vitórias, e a Cidade de Deus hoje faz parte desta realidade. Diante da criminalização e proibição do funk, os integrantes ocuparam a Rua GG, levando muita informação e entretenimento a todos os moradores dos Apês e policiais presentes. Para seus fundadores, este foi um MARCO na história da associação.
Eu, Claudia, saí de lá com uma certeza: "O trabalho é árduo, mas muito gratificante, tendo em vista que atitudes mobilizadoras e pró- ativas serão justamente o que sustentarão a transformação e trarão resultados compensadores ao movimento. É possível MUDAR o impossível, quando o coletivo está acima do individual".
Encontro você na próxima Roda de Funk, lá no Morro Santa Marta!.
Agradecimentos especiais: Fran, Fu da Bacardi, Bonde do Vinho, Jr, Leonardo, Markinhos, Beto, Tiana, Pingo, Liano, Zeu, Mano Teko, Lasca, Vinícius, Wandinho, Piri, Tojão, Orlando Zaccone, Adriana Facina e Guilherme Pimentel.
"PM pretende dar um choque de ordem na favela. A ação tem como objetivo acabar com sete pontos de venda de drogas, além de coibir o sinal pirata de TV por assinatura e a venda ilegal de botijões de gás".
De lá para cá muita coisa aconteceu, outros objetivos foram implantados e os moradores têm passado por todos os tipos de situações.
O CDD, um dos maiores celeiros musicais do Rio de Janeiro vive hoje um momento de grande tristeza. Seus profissionais tem enfrentado represálias, não conseguem trabalhar e, até segunda ordem, o Funk está PROIBIDO na comunidade.
Lutando pelos direitos destes profissionais, a APAFUNK tem feito um trabalho cuidadoso de conscientização e informação diante do cenário atual do funk. O senso crítico dos seus componentes é de grande valia, em seus debates e eventos, é divulgada a lei que reconhece o funk como cultura, a importância do funk dentro das comunidades como meio de comunicação, informação e transformação, além de criar espaços alternativos a todos os profissionais que não conseguem divulgar seus trabalhos e ficam a margem do movimento, por não se enquadrarem ao "perfil" imposto pela mídia.
Em quase 1 ano de existência, a APAFUNK vem colecionando muitas vitórias, e a Cidade de Deus hoje faz parte desta realidade. Diante da criminalização e proibição do funk, os integrantes ocuparam a Rua GG, levando muita informação e entretenimento a todos os moradores dos Apês e policiais presentes. Para seus fundadores, este foi um MARCO na história da associação.
Eu, Claudia, saí de lá com uma certeza: "O trabalho é árduo, mas muito gratificante, tendo em vista que atitudes mobilizadoras e pró- ativas serão justamente o que sustentarão a transformação e trarão resultados compensadores ao movimento. É possível MUDAR o impossível, quando o coletivo está acima do individual".
Encontro você na próxima Roda de Funk, lá no Morro Santa Marta!.
Agradecimentos especiais: Fran, Fu da Bacardi, Bonde do Vinho, Jr, Leonardo, Markinhos, Beto, Tiana, Pingo, Liano, Zeu, Mano Teko, Lasca, Vinícius, Wandinho, Piri, Tojão, Orlando Zaccone, Adriana Facina e Guilherme Pimentel.
Créditos Fotos e Texto: Claudia Duarcha
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