Buchecha registra hoje, sua estreia em DVD

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Rio - Claucirlei Jovêncio de Souza já acumula 15 anos de carreira. Porém, nem quando fazia dupla com o amigo Claudinho, e nem depois, em carreira solo, teve seus divertidos funks registrados em um DVD. Hoje, Buchecha — como Claucirlei ficou conhecido nacionalmente — vai ter um show gravado, em Porto Alegre, para, finalmente, estrear em vídeo. Difícil, conta o MC, será olhar para o lado e não ver ali o antigo colega, morto em 2002, vítima de um acidente de carro.

“Quando me apresento, até hoje, é inevitável não ter momentos de, mesmo que por um segundo, achar que o Claudinho vai estar ali, dividindo o show comigo”, emociona-se Buchecha. “No começo era muito difícil subir no palco sem ele. Acho que é uma sensação que acontece também com o Leonardo, com o Daniel, com todo mundo acostumado a dividir um trabalho e que tem isso abortado de uma hora para outra”.

Sem o antigo companheiro a seu lado, Buchecha vai contar, na gravação deste DVD, com as participações de Belo e Jorge Vercillo. “O repertório será um apanhado dos sucessos da dupla Claudinho & Buchecha, como ‘Só Love’, ‘Conquista’ e ‘Nosso Sonho’, e vou apresentar ainda uma música nova, ‘Muito Prazer’. Também vou fazer uma releitura bem melody para a balada ‘Por Enquanto’, da Legião Urbana”, descreve. “O Renato Russo é meu ídolo, não tem quem não goste. Nenhum artista do funk regravou ele. Transitar por outros gêneros só traz riqueza para a minha musicalidade. Meu nome é: Buchecha eclético”.

Experimentar canções originalmente de estilos diferentes parece revelar certa insatisfação do MC com o atual cenário do funk. “Antigamente, era um gênero mais romântico, que falava bastante de amor e tinha mais melodia. Hoje, é só um batidão repetitivo. Embora eu respeite o momento, porque tudo tem que seguir mudando, confesso que sou nostálgico e sinto muita falta dos velhos tempos”, revela.

Buchecha só não sente saudade de seu nome de batismo. Claucirlei Jovêncio, conta ele, é praticamente um estranho em sua própria vida. “Quem ganha um nome desses não precisa de inimigos”, decreta, às gargalhadas. “Não gosto do meu nome. Só me chamam de Claucirlei quando querem me zoar. Lembro que, desde pequeno, eu nem atendia quando me chamavam assim. Tive a sorte de ser bochechudo quando criança. Meu apelido era Fofão. O Buchecha surgiu para fugir do meu nome, quando fiz a dupla com o Claudinho”, conta o Fofão, digo, Buchecha.

Créditos: Leandro Souto Maior - Foto: Ag. News O Dia

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