“lê, lê, Lê, lê, lê, lê, lê, levanta essa idéia porque ela é pra valer, lê, lê, Lê, lê, lê, lê, lê, se liga nessa H, porque é o H do HIV”
MC Gláucio e MC Allan são irmãos e em pouco tempo de estrada trilharam o sucesso da tão esperada batalha dos MC’s. Com o “Rap do HIV” eles conseguiram se destacar no universo funk e passaram para a galera a necessidade de usar camisinha, provando que “namorada, gatinha, ou playboy” tem todas as chances de terem o vírus. Assim como com o funk, com a Aids também não se deve ter preconceito.
O ínicio aconteceu em um concurso de Rap aonde mais de 20 MC’s participaram levando suas letras. O tema era Comunidade e Gláucio e Allan competiram com o “Rap do Jacarepaguá”, onde carregaram o primeiríssimo liugar. Mas a vontade dos dois era mesmo fazer um “rap alerta” e junto ao compositor PC de Olinda, confessaram o interesse em abordar um tema social, como a Aids.
O trio escreveu o rap que já se tornou o “hino dos politicamente corretos”.
“Queríamos fazer o Rap do HIV com a maior urgência. Quanto mais rápido, melhor. A nossa vontade, era fazer a musica antes de o carnaval começar”, explica Gláucio.
“Ficamos preocupados com os jovens, que depois de umas e outras, saem por aí fazendo o que bem entendem. Tentamos passar uma mensagem de se amar, amor ao outro e principalmente, amar sua vida”, complementa Allan.
Os MC’s emplacaram o “Rap do Arrependimento”, um melody que fez muito sucesso e o “Rap de Jacarepaguá”.
Eles afirmam que o sonho de todos os MC’s na época era ter um rap da comunidade e vê-lo fazendo sucesso. Mas o maior destaque de suas carreiras foi o Rap do HIV, onde mostraram com muita descontração a importância de se valorizar e se prevenir.
Desde aquela época Gláucio e Allan, estavam cobertos de razão e, se precisar, só com camisinha.
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