- 16:54
- 0 Comments
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 22:59
- 0 Comments
O funk é uma das muitas caras da cultura carioca. Tem linguagem própria e uma beleza particular. Ora brincalhão, ora erótico, polêmico, desperta em muita gente estranheza, até repulsa. Mas também fascina e apaixona.
Encantado, o fotógrafo francês, Vincent Rosenblatt, trocou Paris pelo Rio de Janeiro, onde faz do funk o alvo de sua lente, sua arte. Seu trabalho virou exposição na Maison Européenne de la Photographie, templo da fotografia na capital francesa, onde só vão parar os grandes nomes por trás das câmeras.
Assista o vídeo: GloboNews
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 05:20
- 0 Comments
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 21:42
- 0 Comments
Com o fim dos Festivais de Galeras, os donos das equipes de som precisavam urgentemente de algo que ocupasse o vazio deixado por eles. Foi então que os bailes temáticos começaram a invadir os clubes por todo o Rio de Janeiro.
Na época, cada equipe inventou um tema e os bailes ficaram muito mais divertidos. Não lembro de todos até porque eram milhares de bailes e equipes, mas no Fluminense em Niterói, um dos bailes que mais freqüentei, lembro do "Transito Livre", "Baile da cebola", "Porca e Parafuso" e "Namoro na TV", sei que tiveram outros, mas esses foram os que ficaram na memória. Cada tema tinha um esquema e funcionava de maneira diferente, isso sem dúvida era o diferencial.
"Transito Livre", funkeiros tinham que ir com as cores do semáforo. Verde (pra quem estivesse livre e desimpedido), vermelho (comprometido (a)) e amarelo (para quem estivesse enrolado ou indeciso). A maioria das meninas não tinha coragem de usar verde para não parecer fácil demais, então praticamente todas estavam de vermelho e os homens de verde ou amarelo. Mesmo assim, acabavam se acertando!
"Baile da Cebola" se o cara ou a menina te convidasse para conversar ou dançar a lenta e você dissesse não, era obrigado a morder uma cebola. Era uma farra! A cara das pessoas tendo que dançar a lenta só para não passar o resto do baile fedendo a cebola.
"Porca e Parafuso" na entrada tinham dois sacos enormes, um com porcas e outro com parafusos. Mulheres pegavam uma porca e os homens um parafuso. Durante todo baile iam tentando encaixar um no outro, o casal que conseguisse ia até ao palco, ganhava prêmios e participava de brincadeiras. Esse para mim era o melhor, o couro comendo com as montagens, o baile pegando fogo e o povo desesperado tentando encaixar porca e parafuso. E quando achavam? Era uma gritaria, uma alegria, o baile com 3000 pessoas (mais ou menos) e vários conseguiam achar seus “pares”.
"Namoro na TV" era para mim o mais sem graça, o DJ ou dono de equipe chamava alguns caras e algumas meninas para subirem no palco e perguntava "Namoro ou amizade?" dependendo da resposta o beijo acontecia ali mesmo. Às vezes por causa de um LP, boné ou camisa da equipe, rolava o beijo, mas quando desciam cada um ia pra um lado.
Esses bailes eram muito divertidos, você conhecia centenas de pessoas e consequentemente acabava criando várias amizades. Independente do tema, o negócio era entrar no espírito da brincadeira e se divertir muito.
Se alguém lembrar de outros, por favor deixe um comentário aqui!
Na época, cada equipe inventou um tema e os bailes ficaram muito mais divertidos. Não lembro de todos até porque eram milhares de bailes e equipes, mas no Fluminense em Niterói, um dos bailes que mais freqüentei, lembro do "Transito Livre", "Baile da cebola", "Porca e Parafuso" e "Namoro na TV", sei que tiveram outros, mas esses foram os que ficaram na memória. Cada tema tinha um esquema e funcionava de maneira diferente, isso sem dúvida era o diferencial.
"Transito Livre", funkeiros tinham que ir com as cores do semáforo. Verde (pra quem estivesse livre e desimpedido), vermelho (comprometido (a)) e amarelo (para quem estivesse enrolado ou indeciso). A maioria das meninas não tinha coragem de usar verde para não parecer fácil demais, então praticamente todas estavam de vermelho e os homens de verde ou amarelo. Mesmo assim, acabavam se acertando!
"Baile da Cebola" se o cara ou a menina te convidasse para conversar ou dançar a lenta e você dissesse não, era obrigado a morder uma cebola. Era uma farra! A cara das pessoas tendo que dançar a lenta só para não passar o resto do baile fedendo a cebola.
"Porca e Parafuso" na entrada tinham dois sacos enormes, um com porcas e outro com parafusos. Mulheres pegavam uma porca e os homens um parafuso. Durante todo baile iam tentando encaixar um no outro, o casal que conseguisse ia até ao palco, ganhava prêmios e participava de brincadeiras. Esse para mim era o melhor, o couro comendo com as montagens, o baile pegando fogo e o povo desesperado tentando encaixar porca e parafuso. E quando achavam? Era uma gritaria, uma alegria, o baile com 3000 pessoas (mais ou menos) e vários conseguiam achar seus “pares”.
"Namoro na TV" era para mim o mais sem graça, o DJ ou dono de equipe chamava alguns caras e algumas meninas para subirem no palco e perguntava "Namoro ou amizade?" dependendo da resposta o beijo acontecia ali mesmo. Às vezes por causa de um LP, boné ou camisa da equipe, rolava o beijo, mas quando desciam cada um ia pra um lado.
Esses bailes eram muito divertidos, você conhecia centenas de pessoas e consequentemente acabava criando várias amizades. Independente do tema, o negócio era entrar no espírito da brincadeira e se divertir muito.
Se alguém lembrar de outros, por favor deixe um comentário aqui!
Texto: Claudia Duarcha
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 10:15
- 2 Comments