- 15:31
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Sucesso plantado e regado aos poucos em 1989 Formiga e Formigão estrearam no funk com o "Rap da Maria Gasolina", um melody que falava da mulher que só queria andar de carro. Nem que fosse de carrinho de mão ou de pipoca. Ela só não queria andar a pé. Com esse rap eles foram lançados e em 1991 pelo mãos do DJ Marlboro ganharam espaço na mídia.
Depois veio outro melody, "Menina venha pra mim" contando uma história de amor à primeira vista que os dois tiveram ao mesmo tempo por uma garota. A garota não quis ficar com nenhum deles.
A tristeza melodiosa passou e veio o rap "O bicho é o bicho", que falava sobre a galera dançando e pulando sem saber porque. O negócio era sacudir. O bicho sacudiu mesmo e foi parar no LP Funk Brasil, que conquistou disco de ouro.
Um dos sucessos mais marcantes da dupla foi "Rap do Pintinho", essa musica ficou guardada durante seis anos até o DJ Jorge Maluco ouvir, como de maluco nunca teve nada, o DJ fez uma produção dançante e com uma batida forte. A musica foi uma das mais tocadas nas rádios e caiu no gosto de idosos, adolescentes e crianças. O sucesso foi tão grande que a dupla viajou o Brasil.
Suas apresentações eram marcadas por muitas brincadeiras e brindes, cada show dezenas de produtos com a imagem do Piu Piu (parceiro de Frajola) eram sorteados.
Welligton (Formiga) e Sandro (Formigão) são de São Gonçalo e mais de 20 anos de parceria , estudaram e serviram quartel juntos, vem daí o SD que significa soldado e acabou dando origem ao nome da dupla.
Hoje Sandro canta com MC Siri e recentemente fez sucesso com a musica "Salada de Frutas"
Instagram: Sandro
Para ouvir:
Boneco do Posto
Menina vem pra mim
Rap do Pintinho
Roubaram meu Fusquinha
Tá dominado
Popozuda do Planeta
Créditos Foto colorida: SD Boys
Créditos Foto: Jornal Funk Mania
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 02:39
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A praça onde o evento foi organizado, é um lugar onde comerciantes colocam mesas e cadeiras no meio da rua, samba, pagode, rock'n roll, são tocados até altas horas da madruga no último volume, mas com o funk, a coisa é sempre diferente, sempre rola a discriminação.
O som foi desligado e mesmo diante da forma truculenta da PM, intimidando as pessoas e os MC's presentes, a roda continuou no clima de paz.
O funk que recentemente recebeu o título de Movimento Cultural, ainda é muito discriminado, essa luta está longe do fim!
Leia mais aqui: Site Marcelo Freixo
Seguem as fotos!
Créditos Fotos: Maria Buzanovsky
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- 00:28
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Os bailes funks na Cidade de Deus continuam sendo fonte de problema entre moradores e a UPP. O Baile do Coroado, frequentado por traficantes no passado, havia recebido a autorização para promover eventos, mas, segundo seu atual diretor, Gilberto Almeida, a liberação foi cassada pelo novo comandante da unidade.
— Ora pode, ora não pode. Não há como tentar montar uma agenda de eventos assim — reclama.
Segundo a administradora regional de Jacarepaguá, Míria Ferreira, a proibição não é causada por perseguição, mas sim pela falta de câmeras de segurança no salão do baile.
— Se acontecer uma briga ou algo mais grave, a polícia precisa ter imagens para tentar reconhecer os autores.
O caso do Pavão-Pavãozinho que acabou com a autuação do morador mostrou como é sensível a relação entre a polícia e o morador nas favelas com UPPs. Mais que um enredo de bandidos e mocinhos, o problema tem recebido a atenção dos comandantes das unidades.
No Pavãozinho, em um trabalho preventivo, quatro policiais estão encarregados de distribuir folhetos aos moradores sobre direitos humanos e abordagem policial, além de visitar todas as casas e se apresentarem, explicando o projeto da UPP.
Segundo Cléudio Ferreira de Lima, presidente da Associação de Moradores, o policial pediu de forma agressiva a identificação do homem abordado.
— Nossa funcionária ofereceu que entrassem na Associação para conversar. O morador fechou a porta. O policial veio atrás, forçou e acabou arrombando. Depois, foi o gás de pimenta — contou.
Já na versão do policial, o homem teria fugido para a Associação e se trancado, resistindo à ordem de prisão por desacato. A saída teria sido o uso do spray de pimenta.
Com 24 desacatos em dois meses, PM revê relação com moradores nas UPPs
Para impedir que esses choques — só nos últimos dois meses foram 24 desacatos nas comunidades ocupadas — acabem num grande curto-circuito que prejudique o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora, a Secretaria de Segurança anunciou esta semana que os soldados das UPPs farão um rodízio nas unidades, para evitar que caiam no vício da perseguição contra moradores.
O caso do Pavão-Pavãozinho não é o único exemplo de atrito. Embora a relação seja amistosa com boa parte da favela, há o outro lado da moeda, de vozes descontentes.
MC Fiel e Zé Baixinho, ao fundo: ordens de PM contra eventos
Uma delas, que soa alto, é a voz do hip-hop de Emerson Claudio dos Santos, o MC Fiel. Autor de uma cartilha sobre abordagem policial, distribuída em março na comunidade, ele e o sogro, José Alves dos Santos — conhecido como Zé Baixinho —, receberam a ordem de policiais para que acabassem com o evento das noites de sexta-feira.
— É arbitrário. Após as 2h, baixamos o som e não incomodamos. Por que a ordem e não o diálogo? — critica Fiel, que afirma ainda receber ordens contra o evento.
Créditos: Guilherme Amado - Jornal Extra/RJ
Minha opinião.
A polícia não pode ser tão preconceituosa, principalmente quando o assunto é funk. Dificil ficar 100% a favor da ocupação, quando ela chega podando a tudo e a todos. Não é impondo nada que se consegue o respeito ou admiração. Pelo contrário, só se consegue o medo, revolta e rejeição.
Muito morador só tem a sua comunidade como diversão, trabalha a semana toda, chega em casa não tem um lugar para se divertir, um boteco para tomar uma cerveja e ainda tem que viver em regime militar.
Imagine voce, fim de semana, querendo curtir com os amigos em um bar, fazer uma festa na sua casa ou apenas lavar o seu carro na sua garagem com som alto e um PM mandar baixar o som ou proibir. Como voce agiria? Acha correto essa postura?
Falar que a PM também está fazendo o trabalho, trazendo segurança e condições melhores a essas comunidades e precisamos enxergar também o lado positivo, para mim não há mérito algum, isso é DEVER. São pagos pra isso, a polícia tem como obrigação defender nós cidadãos, então na MINHA opinião, NÃO há heroísmo. Esse discurso é balela!
Não sou totalmente contra a Polícia, sou contra a falta de respeito, injustiça e abuso. Me ponho no lugar das pessoas e jamais aceitaria ou acataria ordens arbitrárias. Muitos moradores dessas comunidades ocupadas pensam como MC Fiel, Zé Baixinho, Gilberto (todos citados nas entrevistas acima), mas nem todos tem a coragem de se expor como eles. É preciso ter coragem, principalmente quando você é o lado mais "fraco".
Conheço Fiel, sua postura, seu longo e importante trabalho dentro da comunidade, tenho amigos dentro da Cidade de Deus e sei o quanto eles são verdadeiros quando expõem essas situações. Nenhum deles querem a desordem, pelo contrário, estão lutando pelo direito de ir e vir.
A proibição dos bailes dentro e nos arredores da CDD é uma violência contra os milhares de artistas que moram lá. Todos sabem que a comunidade é um dos maiores celeiros musicais, lá existem milhares de profissionais que dependem diretamente desses bailes para sustento de sua família. É muito triste ver a comunidade nesta tristeza!
Citando o Rap da Felicidade: "...O povo tem a força, só precisa descobrir. Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui."
Valeu!
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- 04:45
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Evento terá aparesentações de MC's e DJ's.
Contamos com sua presença!
Data: Terça-feira, dia 27/04
Local: Praça da Cantareira - Niterói (Perto da UFF Campus Gragoatá)
Horário: 20h
- 07:42
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POESIA FAVELA
Favela que escreve
Favela que lê
Favela que canta
Favela que fala
Favela que traça
Favela que inspira
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto.
Vamos pensar esse evento juntos!
REUNIÃO NO DIA 29 DE ABRIL NA CASA DE CULTURA LAURINDA SANTOS LOBO (RUA MONTE ALEGRE, 306 - SANTA TERESA) - ÀS 17:00
Iniciativa:
Profs. Adriana Facina e Victor Hugo Pereira
Coletivo RAP / LerUERJ / Curso de Formação de Agentes Culturais Populares /Observatório da Indústria Cultural (OICult)
POESIA FAVELA - ENCONTRO-OCUPAÇÃO NA UERJ (release)
Convidamos a quem se interessa em criar, escrever ou falar sobre a favela em forma de poesia e em todas as formas que as artes da palavra tomaram (em misturas com a música, com as artes visuais, a videoarte, o teatro) a organizar um encontro-ocupação da UERJ a ser realizado no mês de agosto. Este encontro é fruto das atividades de integrantes do Coletivo RAP (Reflexão, Ação e Política), em especial da Profa. Adriana Facina (UFF) e do Prof. Victor Hugo Adler Pereira, e tem o apoio do Programa de Extensão LerUERJ e do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares.
O coletivo RAP vem realizando pesquisa-ação sobre os mecanismos que cercam a produção cultural no país; em especial, a participação do Estado e os mecanismos do mercado envolvidos nesta. Este coletivo é formado por professor@s e pesquisador@s de diferentes universidades cariocas, nas áreas de música, história, letras e comunicação, que atuam também em projetos de extensão junto à comunidade.
A proposta de reunir pessoas ligadas a diferentes manifestações culturais com a palavra surgiu da constatação de que os estudantes e até mesmo os professores universitários dissociam suas práticas culturais do que estudam e ensinam. Um problema que o educador Paulo Freire já havia examinado sob diferentes ângulos, ao discutir o que chamava de “educação bancária”, constituída de uma contabilidade de rendimento e concessão de títulos. Além disso, em áreas como os estudos de Letras, esse tipo de “educação” implica em não se levar em conta a produção que não seja consagrada pelas tradições da crítica, da Academia de Letras, que exprimem, sobretudo, o gosto e os interesses de uma elite da sociedade, ou por poderosos “lobbies” universitários ou de grandes editoras. Os estudantes são levados a ver com desconfiança ou desinteresse qualquer manifestação que não estampe alguns selos de competência fornecidos por essas instâncias. E não costumam pensar criticamente no fato de elogiarem obras e autores que eles mesmos reconhecem não ter muito a dizer sobre suas experiências como cidadãos ou sobre suas paixões, interesses cotidianos, aspirações...
Procurando enfrentar essas contradições, estamos organizando pesquisa sobre as referências culturais e a formação dos estudantes de Letras da UERJ, assim como pensamos em colocar a comunidade universitária em contato com a cultura produzida nesse espaço estigmatizado e frequentemente alijado das preocupações e do interesse em conhecer da universidade.
Na organização do evento, em vez de pesquisar as manifestações e selecionar as que pretenderíamos priorizar para o contato com o público universitário, decidimos chamar quem fala, escreve sobre a favela e tem na palavra um instrumento de expressão para esse contato. Além do mais, pretendemos organizar o evento, junto a esses criadores e àqueles que os divulgam ou acompanham criticamente suas atividades, discutindo o modo com que vai se realizar esse contato, o espaço propício para trocas, e evitando nos ater à mera “exposição” do que se faz “fora” da universidade, ignorando os diferentes elos que a vinculam às classes populares: seja por sua responsabilidade e dívida social; seja pela composição social de seu corpo docente, discente e de funcionários, que inclui muitos favelados e ex-favelados. E estes muitas vezes não encontram na universidade espaço para compartilhar ou discutir suas experiências ou os pontos de vista oriundos de um conhecimento mais próximo desse espaço da cidade.
- Propostas do encontro-ocupação POESIA FAVELA:
Promover um encontro entre aqueles que estudam, trabalham (como professores, pesquisadores ou funcionários) e aqueles que freqüentam a Universidade por outros motivos com quem produz cultura sobre e da favela. O encontro pressupõe: trocas de experiências, contato com o trabalho dos criadores, discussões, convívio.
Efetivar uma ocupação de espaços da universidade por quem procura desenvolver formas de cultura comprometidas com a favela, falando dentro dela ou sobre ela, mas quase sempre com limitação a um circuito restrito. Ocupação de espaços públicos, de uma universidade pública. Espaços que, no entanto costumam se restringir a receber manifestações, criadores e críticos consagrados pela cultura acadêmica.
- Algumas das contribuições para a universidade:
Alargar os horizontes, destruir preconceitos, despertar a curiosidade, promover o respeito e o interesse em estudar e divulgar a produção cultural relacionada e comprometida com a favela.
Formar profissionais (por exemplo, professores, jornalistas...) que estejam atentos ao fato de que a produção cultural se dá em diferentes quadrantes e espaços da sociedade, enriquecendo as possibilidades e perspectivas de compreensão de diferentes aspectos da vida que merecem tanta atenção e respeito quanto os saberes oficialmente consagrados pela escola e pela universidade.
Colocar em questão as concepções dominantes do que é arte e cultura, inclusive as concepções e padrões que norteiam a definição do que seja literatura.
- Contribuições previsíveis para os produtores de cultura:
Aumentar o circuito disponível para sua produção. Expor seu trabalho à avaliação e discussão num local em que se concentra a produção e avaliação da cultura oficial. Estabelecer elos com quem cuida do ensino e da difusão da cultura. Estabelecer trocas com a comunidade universitária.
- 21:45
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O feriado é so amanhã, mas a noite hoje já esquenta, com a festa "Eu amo baile funk". O evento, que acontece normalmente no Circo Voador, na Lapa, terá um edição especial na Marina da Glória,no Aterro do Flamengo.
Representantes do funk carioca estarão reunidos para prestar uma homenagem ao fundador do hip hop e funk o líder do Zulu Nation, Afrika Bambaata.
São eles MC Marcinho, MC Sapão, Mr. Catra, Tati Quebra-Barraco, Duda do Borel, Junior e Leonardo, MC Amaro entre outros.
No intervalos, os DJs Grandmaster Raphael, Dennis DJ e DJ Cocamá pilotam o som.
O evento é hoje (22/04/10) e começa às 22hs
- 14:02
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O DJ, que também tem um projeto social nos Estados Unidos, estava curioso para conhecer as pessoas e a cultura do local
De passagem por Pernambuco, o DJ norte-americano Áfrika Bambaataa, reconhecido no mundo inteiro como um dos criadores do hip hop, visitou o Nascedouro de Peixinhos, em Olinda.
A visita foi na noite da última quarta-feira (21). Ele, que também tem um projeto social nos Estados Unidos, estava curioso para conhecer as pessoas e a cultura do local. “Eles fazem algo que ajuda as pessoas, assim como nós fazemos. É um projeto para, pela e com as pessoas”, falou o DJ.
No palco, Áfrika e os seus MCs interagiram com os músicos do Combo Percussivo de Olinda - um grupo musical que surgiu no Nascedouro. O DJ filmou todo o encontro e disse que se divertiu muito no palco. "Eu adoro a música brasileira e todos os seus diferentes estilos. Os meninos foram ótimos", disse.
“A gente começa a legitimar o projeto com a vinda das pessoas que se preocupam com a sociedade. Passa a ser um local de encontro da cultura de rua de modo geral", disse a coordenadora de ccomunicação da Central Única das Favelas em Pernambuco, Gisela Pio.
Créditos: Foto - Beto Figueiroa /
Texto: Globo.com
- 13:34
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Esse número inclui o arrecadado nas bilheterias dos bailes, os cachês das equipes, a venda de CDs e DVDs e os valores recebidos por MCs, DJs, equipes e até mesmo camelôs que trabalham em volta dos clubes.
Os pesquisadores ouviram 114 dos 164 MCs (cantores e compositores de funk) atuantes no Grande Rio. Descobriram que eles ganham, em média, R$ 5.080 apenas no funk. Com a soma de outras atividades, a renda média mensal desses artistas chega a R$ 5.863.
“É um valor surpreendente, nem eles tinham noção disso”, afirma Elizete Ignácio, uma das coordenadoras da pesquisa (também participaram do projeto os pesquisadores Marcelo Simas e Jimmy Medeiros).
Segundo ela, como recebem o dinheiro aos poucos, no fim de cada baile, os MCs e os DJs, em sua maioria, não paravam para somá-lo. Daí a surpresa ao constatarem que ganhavam mais do que pensavam. Elizete conta também que chegou a entrevistar um jovem que abandonou a venda de drogas para investir na carreira de MC. “O funk já começa a competir com o tráfico”, observa.
Márcio Luiz Soares, o MC Tevez, 18, é exemplo de mudança na vida desses meninos e meninas que se arriscam no mundo do funk. Nascido e criado em uma favela da Zona Norte, ele saiu de uma vida de privações para realizar o sonho de morar na Barra. “O funk foi uma conquista, pois me ajudou a sair de coisas erradas. Eu me livrei do destino de muitos amigos que viraram marginais”, diz o jovem, autor do hit ‘Pam Pam Tim Pam Pam Pam’ e que ganha de R$ 6 mil a R$ 15 mil por mês — ele faz cerca de oito shows por semana.
Os DJs recebem um pouco menos com atividades ligadas à música — em média, R$ 3.682,50. De acordo com a pesquisa, quem trabalha no funk estuda, de um modo geral, apenas nove anos: não chega a completar o Ensino Médio.
Shows lotam 14,5 Maracanãs
Tá dominado, tá tudo dominado: os números do FGV Opinião mostram que os bailes funk representam a atividade de cultura e lazer que mais atrai jovens no estado. O ritmo também é o carro-chefe do programa de maior audiência no dial carioca: o ‘Big Mix’, na FM O DIA. “O funk vive um momento muito mais forte do que antes, deixou de ser discriminado, tornou-se um ritmo carioca, tanto como o samba e o pagode”, diz o gerente artístico da rádio, Marcson Muller.
A pesquisa mostra que o número de pagantes em bailes funk chega a 1,230 milhão por mês: quase 14,5 Maracanãs lotados. Essa multidão deixa R$ 7,025 milhões nas bilheterias dos quase 900 bailes promovidos por mês em todo o estado.
Apesar de toda a sua relevância econômica, social e cultural, o funk continua a ser visto com muito preconceito pelas autoridades, alerta o antropólogo Hermano Vianna. Autor do livro ‘O mundo funk carioca’, lançado há 20 anos, Vianna lembra que o estado chegou a proibir a realização de bailes em clubes: “Foi como entregar o ouro aos bandidos”.
Sem espaço no asfalto, os bailes subiram morros dominados por facções criminosas, mas deram a volta por cima. “Todo mundo torcia o nariz para a música que vinha do morro. Depois os mais ricos viram que era legal mesmo”, explica o DJ Marlboro.
Créditos: Fernando Molica e Natalia von Korsch O Dia
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- 13:56
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Por Luciana Barcellos
DEIZE TIGRONA – Não. As pessoas vão nos bailes para se divertir e rebolar muito.
QUEM – O que toca no seu iPod?
DT – Prefiro ouvir CD mesmo. Rita Lee, Djavan, Lulu Santos...
QUEM – O que não escuta nem pagando?
DT – Sei lá. Acho que Pavarotti.
QUEM – O que dá mais ibope: cantar desigualdades sociais, problemas do país ou homem?
DT – Falar de homem. Essas músicas que dizem ‘tô passando fome’, ‘minha casa tá pegando fogo’, ninguém quer mais ouvir.
QUEM – Baile bom tem de...
DT – ...estar lotado.
QUEM – Que som anima a galera?
DT – Pancadão sensual.
QUEM – Funk dá dinheiro?
DT – Dá. Comprei minha casa graças ao funk.
QUEM – Sonho de consumo.
DT – Ter um carro. Quando se tem carro, tudo fica mais fácil.
QUEM – O que fez com o primeiro dinheiro que ganhou?
DT – Eu me mudei para um lugar melhor na Cidade de Deus.
QUEM – O melhor de cantar funk é...
DT – ...ver a galera vibrar junto com você.
QUEM – Quem é o melhor do funk para você?
DT – Eu. Sou a melhor.
QUEM – O que o funk carioca tem?
DT – Dá mais oportunidade do que em outros lugares.
QUEM – Funk feito por mulher é diferente?
DT – Homens e mulheres zoam nas letras. A diferença é que a mulher dança, rebola e os homens são mais duros.
QUEM – Quem gostaria que gravasse sua música?
DT – Rita Lee. Se ela gravasse, acho que eu desmaiaria.
QUEM – Funkeira tem de ter corpão?
DT – Não. A Tati fez sucesso antes de ter o corpão de hoje.
QUEM – Funk só é bom quando protesta?
M.I.A. – De jeito nenhum. Uso a música como forma de protesto. Mas pode ser só curtição.
QUEM – O que toca no seu iPod?
M.I.A. – Kenya West, Goldigger, Rich Boy, Gotta Get It Poppin’, funk carioca, Deize Tigrona...
QUEM – O que não escuta nem pagando?
M.I.A. – Não gosto de jazz.
QUEM – O que dá mais ibope cantar: desigualdades sociais, problemas do país ou homem?
M.I.A. – Tudo. Acho que o adulto sente todas essas coisas.
QUEM – Baile bom tem de...
M.I.A. – ...ter muitos rapazes e garotas, muita tensão sexual.
QUEM – Que som anima a galera?
M.I.A. – Funk e dancehall.
QUEM – Funk dá dinheiro?
M.I.A. – Não. Não oferece uma indústria que o pobre possa usar para ascender socialmente e ainda não surgiu um superastro, como Snoop Dogg, 50 Cent, Eminem, Missy Elliott.
QUEM – Sonho de consumo.
M.I.A. – Não tenho. Cresci sem querer ter coisas.
QUEM – O que fez com o primeiro dinheiro que ganhou?
M.I.A. – Comprei um carro para minha mãe.
QUEM – O melhor de cantar funk é...
M.I.A. – ...poder entrar em contato com uma coisa doce dentro de você.
QUEM – Quem é o melhor do funk para você?
M.I.A. – Meu namorado, o DJ Diplo, e DJ Marlboro.
QUEM – O que o funk carioca tem?
M.I.A. – É como se fosse o sangue que corre nas veias das favelas.
QUEM – Funk feito por mulher é diferente?
M.I.A. – Eu acho que é melhor.
QUEM – Quem gostaria que gravasse sua música?
M.I.A. – Queria escrever uma música em inglês simples o bastante para a favela cantar junto.
QUEM – Funkeira tem de ter corpão?
M.I.A. – Não. É importante ensinar as garotas a usar outra ferramenta: o cérebro.
Créditos: Revista Quem
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- 20:42
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Nota de esclarecimento
Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade.
Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora.
Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.
Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói
Associação de Moradores do Morro do Estado
Associação de Moradores do Morro da Chácara
SINDSPREV/RJ
SEPE – Niterói
SINTUFF
DCE-UFF
Mandato do vereador Renatinho (PSOL)
Mandato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)
Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK)
Movimento Direito pra Quem
Coletivo do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares
Venha participar da passeata:
Dia 15/04, 16h, em frente à prefeitura de Niterói.
- 19:34
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Na última terça-feira, em São Bernardo, conversou com seguidores. O Grande ABC sempre faz parte das turnês do artista. Desde 2002, a sede brasileira da ONG criada por Bambaataa, a Zulu Nation, funciona em Diadema, coordenada por King Nino Brown. A principal bandeira é a transformação social de comunidades carentes por meio dos cinco elementos do hip hop - MCs, DJs, b-boys (e b-girls), grafite e o conhecimento.
Em quase quatro décadas de existência, o hip hop como movimento social deposita suas esperanças de longevidade fora do Bronx, onde nasceu. "Nos Estados Unidos, a maioria está acomodada e dominada pela indústria musical, fazendo dinheiro. Alguns poucos ainda lutam por mudanças em seu bairro e no mundo", critica o MC.
O Brasil tem grandes chances de ser forte, acredita. "Aqui o trabalho continua crescendo. Os brasileiros têm um espírito de colaboração independentemente de pobreza e riqueza. Todos sabem o quanto lutaram, o que superaram. Mas é preciso perceber que há algo de muito errado quando existem pessoas vivendo na miséria por conta de tanta ganância", justifica.
SEM AFETAÇÃO - Apesar do evidente respeito dos hip hoppers ao ‘mestre'', como é conhecido, a plateia não se mostrou intimidada e crivou Bambaataa, que estava acompanhado de outros músicos, de perguntas. Na pauta, desde a função da moda como expressão do movimento musical até as diferentes vertentes que o estilo engloba.
A opinião do artista sobre o que os brasileiros estão fazendo artisticamente também gerou bastante curiosidade. Nomes como Marcelo D2, Racionais MCs e Rappin Hood foram indicados como bons exemplos do som. Mas a lista de trabalhos tupiniquins admirados não parou por aí, surpreendendo os hip hoppers que torcem o nariz para o funk carioca. A batida frenética que facilmente gruda nos ouvidos, conhecida no Exterior simplesmente como ‘baile funk'' foi elogiadíssima.
"É o que mais chega do Brasil lá fora, embora muitos aqui digam que não gostam por conta das letras, cheias de referências a sexo. Mas nada impede fazer funk com letras que mostrem a sua verdade", afirmou, citando Mr. Catra como exemplo.
Bambaataa também questionou o público, como forma de medir o nível de sabedoria sobre a identidade dos habitantes do continente. Pelo sorriso que exibiu ao fim do encontro, todos parecem ter passado pela sabatina.
Créditos: Diário do Grande ABC
"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".
- 14:01
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- 15:24
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Peço que leiam com atenção o artigo e procurem se inteirar. Passem a diante, mobilizem-se e ajudem aqueles que precisam.
Assim como a droga chega ao cérebro em cerca de 10 segundos, os resultados aparecem em pouco tempo: perda de capacidade cerebral. “O crack causa um nível de lesão cerebral signifcativo”, diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeiras, coordenador da Unidade de Dependência de Álcool e Droga (UNIAD), do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Isso explica o comportamento popularmente chamado de “fissura”. Na ausência da droga, o organismo do viciado em crack passa a “pedir” por mais ativação do centro de prazer, o que após pouco tempo só é conseguido consumindo novamente a droga. “Qualquer droga que é absorvida por via pulmonar tem absorção muito mais eficiente, mais até do que se fosse injetada.”
Para 30% deles a morte em situações violentas chegou dentro de um prazo máximo de cinco anos. “A vida do crack é uma vida no meio da violência, então a morte nessas condições é comum”, diz o médico.
De acordo com o levantamento da Unifesp, 40% dos usuários pararam de consumir a droga, 10% foram presos e 20% se tornaram usuários crônicos. “São pessoas com estilo de vida muito limitado e que podem continuar usando por dez, doze anos”, afirma.
Apesar de ser uma droga estimulante, o crack diminui a quantidade de sangue na região do córtex frontal. Isso pode causar outros problemas mentais como a esquizofrenia, a depressão e a ansiedade. “A pessoa pode desenvolver quadros paranóicos ou mais graves”, diz Laranjeira.
Peço à todos os fãs do FUNK de RAIZ que participem e repassem esta campanha contra o Crack. Quanto mais pessoas souberem, consequentemente outras tantas poderão ser ajudadas.
Acesse: http://www.nuncaexperimenteocrack.com.br/index.php
- 04:34
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Na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na zona oeste, o funk se confunde com a história da comunidade. O filme de Fernando Meirelles, Cidade de Deus, mostra a influência do baile na vida social e cultural da CDD. Para Aluísio Gomes da Silva, integrante do Comitê Comunitário e Agência CDD de Desenvolvimento Local, proibir os bailes foi a maior violência que a PM já cometeu contra a comunidade.
- Chegou a UPP, acabou o funk.
A reclamação é a mesma no morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio. Segundo o presidente da Associação de Moradores do Morro de Dona Marta, José Mário Hilário dos Santos, não há opção de lazer.
-Eles [jovens] veem na TV o que eles criaram [funk] e não podem curtir. Nós não queremos que nossos jovens frequentem bailes em outro lugar. Eles [policiais] deveriam focar na juventude, mas abriram um espaço enorme com isso.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Segurança Pública, que responde pelas UPPs, informou que os bailes funk não estão proibidos, mas precisam cumprir exigências de lei que pede que o organizador da festa informe o batalhão da PM, o Corpo de Bombeiros e a delegacia da região sobre o local do evento com antecedência.
O responsável também deve contratar segurança regularizada e garantir que haverá um médico para atendimentos de emergência, além de banheiros suficientes para o público. O órgão afirma que esse tipo de exigência é feito para bailes funk e raves, conforme lei estadual, e que há fiscalização.
O fim de bailes funk nas comunidades e a obrigatoriedade do fechamento de bares às 23h também desagradou moradores das comunidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, onde também há uma UPP. Para o presidente da associação de moradores, Cléudio Araújo Lima, a proibição é preconceituosa. Segundo ele, em alguns bares há também o forró, que também deve terminar às 23h.
- O cara que trabalha até meia noite lá no asfalto da zona sul, de porteiro, em restaurantes, e sai à meia-noite chega na comunidade e não tem um forró para ele se divertir, um boteco para ele tomar uma cerveja.
Créditos: Portal R7
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- 04:01
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RIO - Um grupo de moradores do Morro Dona Marta se uniu a entidades como a Anistia Internacional, a Justiça Global, e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, entre outras, para produzir um livro com todos os direitos e deveres da população no que diz respeito à relação com a autoridade policial. Resultado de uma oficina de direitos humanos oferecida aos moradores ao longo do ano passado, a "Cartilha Popular do Santa Marta: Abordagem Policial", com tiragem de 3 mil exemplares, foi lançada nesta quinta-feira na comunidade com a realização de uma mesa de debates em frente ao acesso para o bondinho e atividades culturais como hip hop e teatro.
As organizações Visão da Favela Brasil e o Grupo ECO, ambas do Santa Marta, foram as responsáveis pela organização da cartilha, que orienta os moradores sobre os direitos básicos garantidos pela Constituição e sobre o que pode e o que não pode ser feito pelos policiais militares. Itamar Silva, presidente do Grupo Eco e um dos organizadores do trabalho pondera que a cartilha não é contra a polícia, mas a favor dos moradores do Santa Marta. Para ele, o texto, que mostra, com auxlio de ilustrações, situações como revistas abusivas, invasões de casas de forma arbitrária, ajuda e qualifica as relações dos moradores com a polícia.
No próximo sábado, os organizadores programaram um segundo evento para a distribuição da cartilha, com atividades de funk e hip hop.
Segundo alguns moradores, a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em dezembro de 2008, não significou o fim das arbitrariedades policiais no morro. Antes cometidas pelos traficantes locais, elas passaram, segundo alguns, a ser feitas por alguns PMs. De acordo com um relatório organizado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, revistas arbitrárias, agressões, ameaças e abuso de autoridade ainda fazem parte da rotina dos moradores da favela.
Baixe: Cartilha Popular do Santa Marta
Maiores Informações: http://visaodafavelabr.blogspot.com/
Créditos: O Globo
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Ao retornar ao Brasil, o cantor deu início a sua carreira artística já com sucesso. Lançou Marcas de Amor (1994), o primeiro CD de sua carreira, que trazia os hits "Me Leva" e "Só Você". Este álbum rendeu ao artista Discos de Ouro, Platina e Platina Dupla por mais de 600 mil cópias vendidas. Dois anos depois lançou Aventureiro que trazia sucessos como "Eu Amo Você" e "Louca". Em 1997 lançou, no México, um disco todo cantado em espanhol.
Em 1998, foi a vez de Latino, cuja faixa "Vitrine" foi uma das músicas mais executadas nas rádios de todo o país. No ano seguinte, com o álbum Latino 2000, novamente o artista experimentou o sabor do sucesso com a canção romântica "Solidão É Demais".
Após o lançamento de Latino 2000, ficou três anos sem lançar discos, durante esse período produziu alguns artistas e também foi apresentador do programa "Sábado Show", da Rede TV! Em seguida, a cantora Luka lançou um disco cuja música de trabalho "Tô Nem Aí" (Latino/ Luka), conquistou todas as rádios do país.
Em 2003, com saudade da energia do público e dos palcos, lançou Xeque Mate, um álbum que retratou a biografia de seu último e mais duradouro relacionamento, que trazia a balada "Voce Já Foi Mais Humilde", além das inéditas "Cartão Vermelho" e "Medo Meu". Neste mesmo ano, lançou pela gravadora Som Livre seu primeiro disco ao vivo que reuniu no repertório os maiores sucessos de sua carreira. Latino Ao Vivo - 10 Anos de Sucessos traz no repertório hits como: "Me Leva", "Não Adianta Chorar", "Só Você" e "Eu Amo Você", entre muitos outros.
Na televisão, Latino fez participação nas novelas Kubanacan e América. Participou também de alguns seriados, como A Diarista em 2006, interpretando a si mesmo, Zorra Total também em 2006 e A Grande Família em 2007. Como cantor, teve a canção "Louca" na trilha sonora na novela Salsa & Merengue e também "Meu Gol de Placa" na trilha sonora complementar da novela Cobras e Lagartos.
Em 2005 lança "Latino Apresenta As Aventuras do DJ L". Um álbum com muitos hits, músicas dançantes, letras de amor e uma grande surpresa. "Festa no apê", versão para o português da música "Dragostea Din Tei", que foi o maior hit do verão Europeu 2004, concorreu ao prêmio de "Música do Ano" na premiação "Melhores do Ano" do Domingão do Faustão. A mesma canção tornou-se tema do comercial da esponja de aço Assolan, e seu ringtone é recorde de downloads no Brasil, sendo baixada por mais de cinco milhões de celulares.
Latino, sempre bem humorado, brinca com seu público nas músicas, "Umazinha" (Latino), "Amor De Pizza" (Latino), "Amiga Tati" (Latino/ Dalmo Beloti) e "Mulher Bebê" (Latino/ Dalmo Beloti). O cantor escolheu duas regravações para o CD. "Amante Profissional", sucesso do grupo Herva Doce e "Knife (eletro K.y. Radio Version)", sucesso do cantor Rockwell em uma versão remixada pelo produtor Tchorta, o mesmo que produziu o álbum do grupo Kaleidoscópio. A versão já está fazendo sucesso nas boates.
Produzido por Dalmo Beloti e Latino, com direção executiva de Christovam Neumann e José Carlos "Kaká" Silva e lançado pela gravadora EMI Music.
Seu álbum mais recente é Junto e Misturado: Fazendo a Festa, CD e DVD ao vivo gravado em Abril de 2009 na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.
Instagram: Latino
Fonte: EMI
Site Oficial: Latino
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- 03:59
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"Lembro de um baile na Avenida Brasil, produzido pela ZZ Disco. Zezinho um dos empresários mais polêmicos da época, conhecido também por seu estilo agressivo e inventivo, criou a montagem do "incorporado". Montagem criticada por muitos por parecer coisa do "capeta". Pronto! Prato feito para imaginação fértil do empresário que teve a ideia de colocar uma pessoa vestida de diabo no baile, na hora desta musica. Em meio a confusão e pancadaria, o baile pegando fogo literalmente, uma fumaça foi jogada na pista, o som parou como se fosse um estouro e debaixo do palco surgiu o tal capeta que saiu correndo em disparada pelo meio do baile deixando todos atônitos. Do mesmo jeito que o "diabo" apareceu, sumiu. Há quem diga até hoje, que muitos jovens deixaram de frequentar bailes por conta deste episódio e outros continuam correndo até hoje".
Voltando ao Festival de Galeras. Como toda ação tem uma reação, a massa funkeira foi prejudicada por isso. A Ligasom (Liga Independente das Equipes de som) e a Secretaria de Segurança, em comum acordo resolveram acabar de vez com os festivais. Não teve choro, nem vela, assim que a medida foi tomada os clubes que não se enquadraram nas normas foram interditados. Essas normas tinham como base o fim dos Festivais, do transporte exclusivo dos funkeiros em ônibus fretados, dos corredores de embate e da apologia da violência na comunicação ou por omissão.
Créditos: Claudia Duarcha
- 22:09
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- Quando comecei a misturar sons (a eletrônica cerebral de Kraftwerk com o suingue do funk de George Clinton na fundadora "Planet Rock", por exemplo), queria apenas que as pessoas do mundo inteiro pudessem festejar juntas, sob o som do funk - conta Bambaataa, cuja influência pode ser claramente ouvida hoje em canções como "Boom boom pow", hit dos Black Eyed Peas. - Porque pode ser funk carioca, electro funk, hip hop funk, techno funk, rock funk. Mas sempre funk. Sempre fazendo as pessoas dançarem com a música ("Dance to the music"), como Sly & The Family Stone diziam.
Leia o restante da matéria aqui:O Globo on line
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- 22:04
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